- Drey, vem cá! – uma morena dos cabelos até a bunda o puxa e ainda tasca aquele beijão.
Paro na mesma hora.
- Nossa, que azar hein Nicky. A atirada da Laís chegou na nossa frente.
- Percebi! – digo com raiva da minha lerdeza e da tal morena com o cabelão.
- Quer saber? Vamos beber!!!!!!!!!!
Eu que nunca tinha bebido, caí dentro. Afinal, uns drinks de fruta com cidra e um copinho de vinho na quermese da Igreja não contam muito. Mas isso iria mudar a partir daquele dia!
Munidas sempre de um copo de Skol na mão, eu e Quiqui fomos fazendo a social na festa. Conheci quase todos os veteranos, já que a Quitéria era amiga, ou pelo menos conhecida da geral.
No intervalo entre uma bebida e outra, de um conhecido aqui e acolá, peguei um cara. Nossa, e que pegada. Não sei muito bem o nome dele. Para falar a verdade, pensando agora, não sei nem se eu o reconheceria. Mas o simples diálogo que tivemos foi suficiente.
- Ei gata! – ele chegou perto de mim, enquanto esperava Quiqui ir pela 50ª vez ao banheiro.
- Oi – digo, sorrindo que nem boba, ou melhor, bêbada.
- O que acha de...
Ele nem completou a frase, e quando me dei conta já estava beijando o gato. Até eu fiquei surpresa com a minha ação. Nunca troquei saliva com um cara de quem nem o nome sabia. Essa mudança deve ser conseqüência dos ares da grande cidade. Ou o mais provável, o alto teor etílico correndo em minhas veias.
E assim, fácil como começou, terminou. Quitéria chegou e eu e o "anônimo" nos desgrudamos.
-Tá que tá hein colega! - ela me disse quando o garoto saiu - Num broto desses até eu "vô"!
- É, eu fui - falei, como diria o Nando, rindo como uma hiena descabelada.
"Pra dançar créu tem que ter disposição, pra dançar créu tem que ter habilidade..."
- Está ouvindo isso? - ela fala comigo.
- Isso o que?
- O Créu!!!
Paro na mesma hora.
- Nossa, que azar hein Nicky. A atirada da Laís chegou na nossa frente.
- Percebi! – digo com raiva da minha lerdeza e da tal morena com o cabelão.
- Quer saber? Vamos beber!!!!!!!!!!
Eu que nunca tinha bebido, caí dentro. Afinal, uns drinks de fruta com cidra e um copinho de vinho na quermese da Igreja não contam muito. Mas isso iria mudar a partir daquele dia!
Munidas sempre de um copo de Skol na mão, eu e Quiqui fomos fazendo a social na festa. Conheci quase todos os veteranos, já que a Quitéria era amiga, ou pelo menos conhecida da geral.
No intervalo entre uma bebida e outra, de um conhecido aqui e acolá, peguei um cara. Nossa, e que pegada. Não sei muito bem o nome dele. Para falar a verdade, pensando agora, não sei nem se eu o reconheceria. Mas o simples diálogo que tivemos foi suficiente.
- Ei gata! – ele chegou perto de mim, enquanto esperava Quiqui ir pela 50ª vez ao banheiro.
- Oi – digo, sorrindo que nem boba, ou melhor, bêbada.
- O que acha de...
Ele nem completou a frase, e quando me dei conta já estava beijando o gato. Até eu fiquei surpresa com a minha ação. Nunca troquei saliva com um cara de quem nem o nome sabia. Essa mudança deve ser conseqüência dos ares da grande cidade. Ou o mais provável, o alto teor etílico correndo em minhas veias.
E assim, fácil como começou, terminou. Quitéria chegou e eu e o "anônimo" nos desgrudamos.
-Tá que tá hein colega! - ela me disse quando o garoto saiu - Num broto desses até eu "vô"!
- É, eu fui - falei, como diria o Nando, rindo como uma hiena descabelada.
"Pra dançar créu tem que ter disposição, pra dançar créu tem que ter habilidade..."
- Está ouvindo isso? - ela fala comigo.
- Isso o que?
- O Créu!!!
[continua...]