Farinha, trigo, ovos, muitos ovos. Isso não é uma receita de bolo, são apenas algumas coisinhas que poderiam ser encontradas no meu cabelo. O temido dia do trote chegou!
- Calouro, calouro, ajoelhaaaaaaaaaa – ai meu deus aquela sósia da Condoleza Rice vem em minha direção. – chupa a banana, chupa a banana...
Eca!!! Chupar a banana, isso me parece além de nojento, bem obsceno.
- Vou precisar falar mais uma vez??? – gente ela grita mais que o capitão Nascimento em dia de treinamento. Só falta pedir para eu sair. Na verdade, se ela pedisse eu saia sem pensar duas vezes.
Olho compadecida para o lado, o coitado do morenão, que descobri se chamar Andrey (chique demais né? Nome de galã global), estava sofrendo chupando a bala que já havia passado por mais de 20 bocas masculinas. Ecaaa, apesar de ser bonitão só beijaria a boca dele depois de ter certeza que todos aqueles germes foram eliminados. Ah gente, sou da roça, ainda não estou imune aos germes da cidade grande.
E então chegou a hora que eu mais temia.
- Bora, Bora – Condoleza paraguaia berrou – todas as meninas lado a lado ali em cima. – e ela aponta para o corredor no Restaurante Universitário, RU para os mais íntimos.
Todas nós já estávamos dispostas lado a lado. Os meninos, calouros e veteranos, estavam mais embaixo, no pátio, olhando como cachorrinhos babando pelo frango de padaria. Senti-me um pedaço de carne, meio podre, mas ainda comestível, a julgar pelos olhares alheios.
- Está aberto o leilão de calouras! – ela aponta para a primeira. – Como é seu nome? – ela pergunta à garota, que responde um tímido “Carol”. – Quanto vocês dão pela Carol??? Quanto, quanto...
- 0,10 centavos. – um dos veteranos grita.
- Alguém dá mais?
- 0,10 centavos mais um chiclete mascado – e o nojento arranca a gosma da boca e fica fazendo bolinhas com a mão.
- Vendida para o Bola!!! Vem buscar, é toda sua. Só não vai abusar demais, lembre-se que elas ainda têm de arrecadar no sinal. – e aponta para mim, gelo na hora. – Caloura, qual seu nome?
- N-i-c-o-l-e... – digo gaguejando.
- E ai, quem começa?
- Uma camisinha usada!!! – adivinhem quem foi??? Esse maravilhoso lance só poderia ter saído daquela cabeça pervertida do Rick.
- Humm, boa calouro. Alguém dá mais?
Rezo em silêncio, não posso ser vendida por uma camisinha usada, muito menos para o roceiro metido a playboy. Até que ouço uma voz altiva...
- 1,00 real – sei que não é muito, mas perto de uma camisinha usada é o resgate de um rei.
Vejo que Ricardo ficou mexido. Bem feito, se queria curtir com minha cara o meu super-herói apareceu para me salvar.
- 5,00 – Rick não desiste. E olhando maliciosamente para mim, diz – E é claro que a oferta da camisinha usada está de pé.
- 10,00 – meu herói se manifesta.
- 20,00 + camisinha usada.
- 25,00.
- 30,00 + camisinha usada– disse Rick nervoso, olhando para a carteira.
Disputada assim, lance a lance, estava me achando a última coca- cola do deserto...
[continua...]
- Calouro, calouro, ajoelhaaaaaaaaaa – ai meu deus aquela sósia da Condoleza Rice vem em minha direção. – chupa a banana, chupa a banana...
Eca!!! Chupar a banana, isso me parece além de nojento, bem obsceno.
- Vou precisar falar mais uma vez??? – gente ela grita mais que o capitão Nascimento em dia de treinamento. Só falta pedir para eu sair. Na verdade, se ela pedisse eu saia sem pensar duas vezes.
Olho compadecida para o lado, o coitado do morenão, que descobri se chamar Andrey (chique demais né? Nome de galã global), estava sofrendo chupando a bala que já havia passado por mais de 20 bocas masculinas. Ecaaa, apesar de ser bonitão só beijaria a boca dele depois de ter certeza que todos aqueles germes foram eliminados. Ah gente, sou da roça, ainda não estou imune aos germes da cidade grande.
E então chegou a hora que eu mais temia.
- Bora, Bora – Condoleza paraguaia berrou – todas as meninas lado a lado ali em cima. – e ela aponta para o corredor no Restaurante Universitário, RU para os mais íntimos.
Todas nós já estávamos dispostas lado a lado. Os meninos, calouros e veteranos, estavam mais embaixo, no pátio, olhando como cachorrinhos babando pelo frango de padaria. Senti-me um pedaço de carne, meio podre, mas ainda comestível, a julgar pelos olhares alheios.
- Está aberto o leilão de calouras! – ela aponta para a primeira. – Como é seu nome? – ela pergunta à garota, que responde um tímido “Carol”. – Quanto vocês dão pela Carol??? Quanto, quanto...
- 0,10 centavos. – um dos veteranos grita.
- Alguém dá mais?
- 0,10 centavos mais um chiclete mascado – e o nojento arranca a gosma da boca e fica fazendo bolinhas com a mão.
- Vendida para o Bola!!! Vem buscar, é toda sua. Só não vai abusar demais, lembre-se que elas ainda têm de arrecadar no sinal. – e aponta para mim, gelo na hora. – Caloura, qual seu nome?
- N-i-c-o-l-e... – digo gaguejando.
- E ai, quem começa?
- Uma camisinha usada!!! – adivinhem quem foi??? Esse maravilhoso lance só poderia ter saído daquela cabeça pervertida do Rick.
- Humm, boa calouro. Alguém dá mais?
Rezo em silêncio, não posso ser vendida por uma camisinha usada, muito menos para o roceiro metido a playboy. Até que ouço uma voz altiva...
- 1,00 real – sei que não é muito, mas perto de uma camisinha usada é o resgate de um rei.
Vejo que Ricardo ficou mexido. Bem feito, se queria curtir com minha cara o meu super-herói apareceu para me salvar.
- 5,00 – Rick não desiste. E olhando maliciosamente para mim, diz – E é claro que a oferta da camisinha usada está de pé.
- 10,00 – meu herói se manifesta.
- 20,00 + camisinha usada.
- 25,00.
- 30,00 + camisinha usada– disse Rick nervoso, olhando para a carteira.
Disputada assim, lance a lance, estava me achando a última coca- cola do deserto...
[continua...]