Tô puta! Hoje é dia da calourada do meu curso, eu toda animada vou chamar meus coleguinhas de moradia para curtirem todas comigo, e cadê?
Sophia foi à Igreja. Gente, nem quando os meus pais me obrigavam eu ia. E se ia, arrumava uma forma de escapar do tedioso sermão.
Já Pin e Lu foram para o shopping. Eles não saem de lá! Ainda bem que seus pais têm dinheiro para bancar tanto consumismo.
O Caju tem uns dois dias não vejo. Se não soubesse que ele anda freqüentando uma tal de caixa d’água na Ufes até ficaria preocupada e ligaria para a polícia. Mas parece que ele arrumou coisas interessantes para fazer por lá. Nem quero saber que coisas são essas. Qualquer uma das hipóteses não seria saudável para uma menina santa, casta e pura como eu. E é verdade isso, não riam.
Já o Léo esse está morto da balada do dia anterior. Esse defunto não levanta antes da 4 da tarde.
Viu, meus amigos me abandonaram! Eu não posso aparecer sozinha na festa que eu literalmente paguei com o suor do meu trabalho! Um dia todo de cabelo destruído, pés moídos e de uma roupa totalmente sem recuperação naquele maldito trote, tudo perdido?? Não sei nem ir na esquina de Jardim da Penha sem em perder completamente!!
Desiludida e chateada, estava preparando uma torrada quando o meu celular toca:
- Nicole? – a pessoa pergunta.
- Oi! – quem é esse ser?
- Nicky, sou eu Quiqui! Estudo com você...
- Claro que eu sei – ufa – Quitéria – ops ela odeia o nome – Oi Quiqui, o que manda?
- E aí vai na calourada como?
- Eu nem sei se vou...
- Com assim? – percebi que ela estava indignada, claro, pelo que eu pude perceber Quitéria é daquelas que não perde uma balada, nem que seja o aniversário de 3 anos do primo pentelho – Você vai sim, e beberemos nossos 50 reais!!
Me animei! Para que preciso desses péssimos amigos daqui se tenho Quiqui? Vou me divertir pacas.
- Quer saber vou sim!
- Ok, passa aí e te busco! Meu namorado vai nos levar e buscar.
- Certo, moro perto da rua da Lama...
Aeeeee! Essa festa promete!!!
[continua...]
Sophia foi à Igreja. Gente, nem quando os meus pais me obrigavam eu ia. E se ia, arrumava uma forma de escapar do tedioso sermão.
Já Pin e Lu foram para o shopping. Eles não saem de lá! Ainda bem que seus pais têm dinheiro para bancar tanto consumismo.
O Caju tem uns dois dias não vejo. Se não soubesse que ele anda freqüentando uma tal de caixa d’água na Ufes até ficaria preocupada e ligaria para a polícia. Mas parece que ele arrumou coisas interessantes para fazer por lá. Nem quero saber que coisas são essas. Qualquer uma das hipóteses não seria saudável para uma menina santa, casta e pura como eu. E é verdade isso, não riam.
Já o Léo esse está morto da balada do dia anterior. Esse defunto não levanta antes da 4 da tarde.
Viu, meus amigos me abandonaram! Eu não posso aparecer sozinha na festa que eu literalmente paguei com o suor do meu trabalho! Um dia todo de cabelo destruído, pés moídos e de uma roupa totalmente sem recuperação naquele maldito trote, tudo perdido?? Não sei nem ir na esquina de Jardim da Penha sem em perder completamente!!
Desiludida e chateada, estava preparando uma torrada quando o meu celular toca:
- Nicole? – a pessoa pergunta.
- Oi! – quem é esse ser?
- Nicky, sou eu Quiqui! Estudo com você...
- Claro que eu sei – ufa – Quitéria – ops ela odeia o nome – Oi Quiqui, o que manda?
- E aí vai na calourada como?
- Eu nem sei se vou...
- Com assim? – percebi que ela estava indignada, claro, pelo que eu pude perceber Quitéria é daquelas que não perde uma balada, nem que seja o aniversário de 3 anos do primo pentelho – Você vai sim, e beberemos nossos 50 reais!!
Me animei! Para que preciso desses péssimos amigos daqui se tenho Quiqui? Vou me divertir pacas.
- Quer saber vou sim!
- Ok, passa aí e te busco! Meu namorado vai nos levar e buscar.
- Certo, moro perto da rua da Lama...
Aeeeee! Essa festa promete!!!
[continua...]